Bebês reborn: brincar e colecionar bonecas na vida adulta é um problema?

26 de maio de 20252min91
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De acordo com uma reportagem da CNN Brasil, os bebês reborn, bonecos feitos artesanalmente com características hiper-realistas que imitam bebês de verdade, têm chamado a atenção nas redes sociais e na mídia nas últimas semanas. O principal debate em torno da polêmica dos bebês reborn é a suposta linha tênue entre o saudável, o ato de brincar e ter bebês reborn como um hobby, como é o caso da maioria das colecionadoras e um possível comprometimento à saúde mental.

As especialistas ouvidas pela CNN Brasil explicam que, para avaliar se há um transtorno, é necessário observar se existe comprometimento na rotina da pessoa. Sinais de alerta incluem situações em que a pessoa deixa de trabalhar, se isola socialmente, apresenta sofrimento excessivo sem o objeto ou passa a viver em função dele. Além disso, o uso do bebê reborn como única fonte de preenchimento emocional pode indicar a presença de um problema psicológico mais sério.

A psicóloga consultada exemplifica que é diferente quando a pessoa leva o boneco para locais públicos apenas por curiosidade das pessoas, do que quando age como se o boneco fosse realmente uma criança, levando-o a compromissos por acreditar que ele “não pode ficar sozinho”. Segundo as especialistas, é essencial diferenciar quando o uso dos bebês reborn está no campo da fantasia, sem prejuízos, e quando passa a gerar sofrimento, isolamento e impacto nas relações sociais, familiares e profissionais.

 

Sobre a UNIAD

A Unidade de Pesquisa em álcool e Drogas (UNIAD) foi fundada em 1994 pelo Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira e John Dunn, recém-chegados da Inglaterra. A criação contou, na época, com o apoio do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Inicialmente (1994-1996) funcionou dentro do Complexo Hospital São Paulo, com o objetivo de atender funcionários dependentes.



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