HUB de Cuidados em Crack e outras Drogas: porta de entrada essencial para o tratamento da dependência

O serviço tem desempenhado um papel fundamental e de grande impacto na rede de saúde pública. A unidade é dirigida pelo Dr. Quirino Cordeiro, psiquiatra com ampla experiência na área de saúde mental.
O HUB integra a linha de cuidados da Rede de Psiquiatria da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), a maior organização social de saúde (OSS) do Brasil, com mais de 72 mil colaboradores e mais de 600 leitos psiquiátricos.
A unidade oferece pronto atendimento e conta com uma enfermaria de desintoxicação, etapa essencial e inicial para a recuperação dos pacientes. Essa fase tem como objetivo ajudar o corpo a eliminar as substâncias psicoativas e restabelecer o equilíbrio físico e emocional.
Missão e localização estratégica
O HUB foi estruturado para oferecer acolhimento imediato e cuidado especializado à população em situação de vulnerabilidade. Localizado na região central de São Paulo, próximo à Estação da Luz e às principais cenas abertas de uso, o serviço facilita o acesso de usuários de drogas a atendimentos emergenciais e intervenções adequadas. Além disso, o HUB atua como um elo entre os diferentes níveis da rede pública de saúde, garantindo o encaminhamento adequado e a continuidade do tratamento, promovendo a articulação entre os serviços e fortalecendo a linha de cuidado da dependência química.
De acordo com informações levantadas pela Agência SP, o perfil dos pacientes atendidos pelo HUB nos últimos 12 meses mostra que 93,8% são homens, com predominância da faixa etária entre 26 e 59 anos. Além disso, 75,2% dos atendidos estavam em situação de rua, e 89,5% vieram da região central de São Paulo. Todos os dependentes químicos passaram por uma avaliação clínica detalhada realizada por uma equipe multidisciplinar.
Conforme o perfil e as necessidades individuais, os pacientes são encaminhados para tratamentos personalizados, incluindo hospitais especializados, unidades de saúde e serviços de acolhimento terapêutico.
Fontes: