14 de outubro de 2024

Custos sociais decorrentes do uso indevido de drogas

11 de dezembro de 20133min182

Acesse: Custos sociais decorrentes do uso indevido de drogas.pdf

Custos sociais decorrentes do uso indevido de drogas

Os “custos sociais” decorrentes do uso indevido de drogas, cada vez mais elevados, tornam urgente a intervenção mais adequada do ponto de vista da saúde pública.As conseqüências, diretas e indiretas, do uso abusivo de substâncias psicoativas são percebidas não apenas no contexto da rede pública de saúde, mas principalmente nas várias interfaces da vida social: na família, trabalho, trânsito, na disseminação do vírus HIV entre usuários de drogas injetáveis, mulheres e crianças, no aumento da criminalidade etc. Para estimar o montante dos custos relativos ao uso e abuso de álcool e drogas em termos de saúde pública, as pesquisas tem se pautado, principalmente, nos gastos com tratamento médico, na perda de produtividade de trabalhadores consumidores abusivos de drogas; e nas perdas sociais decorrentes de mortes prematuras.Outro aspecto relevante do problema diz respeito ao hábito de fumar, que raramente faz parte das estatísticas oficiais vinculadas a dependência química. Neste caso, 2,2% do PIB nacional é consumido com tratamento de doenças decorrentes da dependência tabágica (CHUTTI, In:BUCHER, 1992). Segundo Bucher (1992), estima-se que 5% da assistência especializada do País destina-se ao tratamento de casos de abuso de outras drogas que não o álcool, equivalendo neste caso à 0,3% do PIB. A estimativa é que no seu conjunto, o custo das drogas psicoativas no Brasil corresponde a 7,9% do PIB por ano, ou seja, cerca de 28 bilhões de dólares (In: Secretaria de Estado da Saúde/SP,1996). Nos Estados Unidos no ano de 1990, os custos econômicos totais do “abuso do álcool” foram estimados em mais de 100 bilhões de dólares, sendo que mais de 80% destes custos foram relativos ao tratamento, morbidade e mortalidade .


Sobre a UNIAD

A Unidade de Pesquisa em álcool e Drogas (UNIAD) foi fundada em 1994 pelo Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira e John Dunn, recém-chegados da Inglaterra. A criação contou, na época, com o apoio do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Inicialmente (1994-1996) funcionou dentro do Complexo Hospital São Paulo, com o objetivo de atender funcionários dependentes.



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