Nova política de tratamento psiquiátrico divide opiniões
A TRIBUNA
Especialistas definem nova regra como “retrógrada”, enquanto conselho de Medicina é a favor
Dezesseis anos após a reforma psiquiátrica no País, o Ministério da Saúde finaliza mudanças na política de atendimento a pacientes com transtornos mentais, usuários de álcool e outras drogas. A nova regra prioriza esse tipo de atendimento em hospitais, ou seja, o oposto da corrente das últimas três décadas, de promover a desinternação. Polêmica, a proposta divide opiniões de profissionais e entidades do setor. O Conselho Federal de Medicina (CFM) afirma ser favorável à proposta. Já a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) frisa que a nova estratégia vai ampliar a quantidade de leitos psiquiátricos e ajudar a diminuir o deficit dessas vagas.