Dependência Química em Anestesiologistas

14 de dezembro de 20202min27
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Dr. Marcus Alcapadini – Médico Anestesiologista (EPM – Unifesp), Analista de Sistemas, Especialista em Tecnologia e Inovação

A dependência química é uma doença que acompanha a Anestesiologia desde seus primórdios. Muitos dos pioneiros da especialidade experimentaram anestésicos em si próprios, e alguns sofreram terríveis consequências e até desfechos trágicos. A maioria dos fármacos que surgem e juntam-se ao arsenal da especialidade tem potencial risco de abuso por parte dos médicos. E, em especial, são os anestesiologistas, que tem maior acesso a essas drogas.

Diferente dos outros médicos que não administram diretamente as medicações que prescrevem, o anestesiologista tem acesso, manipula e administra diariamente drogas muito potentes e dependógenas. Além disso, o abuso de substâncias está associado a diversos fatores predisponentes cotidianamente presentes na vida do especialista: alta carga de trabalho, pressão por desempenho, estresse, esgotamento psicológico (Síndrome de Burnout), transtornos psiquiátricos prévios, enfim, a dependência química em anestesiologistas é uma doença de etiologia multifatorial (tabela 1) e de difícil manejo.

Leia aqui o artigo completo.


Sobre a UNIAD

A Unidade de Pesquisa em álcool e Drogas (UNIAD) foi fundada em 1994 pelo Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira e John Dunn, recém-chegados da Inglaterra. A criação contou, na época, com o apoio do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Inicialmente (1994-1996) funcionou dentro do Complexo Hospital São Paulo, com o objetivo de atender funcionários dependentes.



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