29 de março de 2024

Tratamento do tabagismo

5 de dezembro de 20133min0

Acesse: Fumo tratamento.pdf

Tratamento do tabagismo

O tabaco é uma das principais causas evitáveis de mortes prematuras em todo o mundo. Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde, quatro milhões de pessoas morrem a cada ano devido a doenças causadas diretamente pelos derivados do tabaco. Pior ainda, mantida a tendência atual, no ano 2025, já serão dez milhões as mortes causadas pelo tabaco. Se nada for feito a este respeito, do 1,1 bilhão de fumantes, quinhentos milhões morrerão por causa dos cigarros ao longo das próximas décadas. Apenas nos próximos 25 anos, o tabaco causará 150 milhões de mortes; nos 25 anos seguintes serão 300 milhões de mortes! Muitas destas mortes são potrencialmente evitáveis se os tabagistas deixarem de fumar (ver figura 1).
A despeito de toda a mortalidade e morbidade causadas pelo tabaco, seu consumo global continua aumentando. A propalada diminuição do consumo deste produto acontece apenas em alguns países industrializados, como os Estados Unidos e a Inglaterra. Nestes países, taxas de prevalência de 50% de fumantes regulares entre adultos caíram para cerca de 22 a 25% ao longo dos últimos trinta e cinco anos. No entanto, mesmo nestes países, verifica-se uma inquietante tendência à estabilização da proporção de fumantes na última década. Mais ainda, mesmo em países industrializados, a queda da prevalência de tabagismo está inversamente associada à classe socioeconômica, sendo muito maior entre as pessoas mais favorecidas e cultas. Entre as minorias étnicas menos favorecidas, o tabagismo continua a ser um problema extremamente comum (OMS, 1999).
Em resposta à diminuição de consumo de tabaco nos países desenvolvidos, a indústria do tabaco tem conseguido aumentar suas vendas nos países em desenvolvimento. Nas próximas décadas, 70% das mortes causads pelo tabaco ocorrerão no terceiro mundo.


Sobre a UNIAD

A Unidade de Pesquisa em álcool e Drogas (UNIAD) foi fundada em 1994 pelo Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira e John Dunn, recém-chegados da Inglaterra. A criação contou, na época, com o apoio do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Inicialmente (1994-1996) funcionou dentro do Complexo Hospital São Paulo, com o objetivo de atender funcionários dependentes.



Newsletter


    Skip to content