Izalci Lucas afirma que a maioria da população é contrária à liberação das drogas

5 de novembro de 20193min10
Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) registrou, nesta segunda-feira (4) em Plenário sua participação, com sua família, na Marcha das Famílias contra as Drogas, que reuniu representantes da sociedade, de movimentos religiosos, de entidades antidrogas e políticos no último domingo.

Segundo ele, o evento, inédito no país, ocorreu em vários estados e no Distrito Federal, tendo como objetivo transmitir aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a posição da sociedade em relação ao tema, demonstrado a eles que a maioria é contrária à liberação das drogas. Ele disse que os ministros estão às vésperas de votar uma ação da Defensoria Pública de São Paulo, que pede a eliminação do art. 28 da Lei 11.343, de 2006 (Lei Antidrogas), que proíbe uso, porte, compartilhamento e armazenamento de drogas e plantação de maconha.

— O Recurso Extraordinário nº 635.659, da Defensoria Pública, começou a ser julgado em 19 de agosto de 2015, com três dos onze ministros votando pela eliminação do art. 28. Gilmar Mendes votou pela liberação de todas as drogas e Luís Roberto Barroso e Edson Fachin pela liberação da maconha — afirmou Izalci.

O senador afirmou que manifestações contra as drogas são oportunas e têm objetivo de alertar às autoridades e à sociedade sobre os riscos da descriminalização das drogas para os jovens do país.

— A Organização Mundial da Saúde tem alertado para o fato de que experimentar drogas é correr o risco da dependência, doença do cérebro que dificulta parar o uso. O uso das drogas está entre os maiores responsáveis pela morte prematura e pela perda de vida saudável e produtiva. […] Fato grave, também denunciado pela Confederação Nacional dos Municípios, é que em 86% dos municípios brasileiros o uso de drogas, principalmente do crack, já prejudica a saúde, a educação, a assistência social e a segurança — alertou.

Fonte: Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


Sobre a UNIAD

A Unidade de Pesquisa em álcool e Drogas (UNIAD) foi fundada em 1994 pelo Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira e John Dunn, recém-chegados da Inglaterra. A criação contou, na época, com o apoio do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Inicialmente (1994-1996) funcionou dentro do Complexo Hospital São Paulo, com o objetivo de atender funcionários dependentes.



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