As vítimas colaterais nas Filipinas, o país que aplica a política do “bandido bom é bandido morto”
Esquadrões da morte e policiais matam milhares de ligados ao tráfico de drogas nas Filipinas.
Política do presidente Duterte mata, em sua maioria, homens. Muitas famílias sofrem para sobreviver
Como sempre faziam de segunda a sexta, em 5 de janeiro do ano passado, Mary Jane Gundayao e seu marido, Edward Gundayao, moradores das Filipinas, saíram de casa cedo para levar as crianças à escola. “Eram 5h20 da manhã. Como temos uma pequena van, a usávamos como perua escolar e também levávamos as crianças de alguns vizinhos”, lembra Mary Jane, de 49 anos. Seu marido dirigia, e ela estava sentada perto da porta traseira para facilitar o acesso das crianças.
“Na esquina no fim de nossa rua, vimos quatro homens parados. Um deles nos disse “bom dia” e não prestamos mais atenção”, continua. Mas, assim que viraram a esquina, duas motocicletas aceleraram e os alcançaram, uma de cada lado. “Então, vi quando o que estava indo com um pacote no lado onde estava meu marido sacou uma pistola. Gritei para que se agachasse, mas já haviam começado a disparar contra ele. Abri a porta traseira para pular, porque havia crianças a bordo e pensava que iam matar todos nós.”
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