Consumo de álcool no Brasil: quando o hábito social se torna um problema de saúde pública

O consumo de álcool é parte da cultura brasileira, presente em festas, encontros familiares e momentos de lazer. Porém, o que começa como hábito social pode evoluir para problemas graves de saúde, afetando o indivíduo, a família e a comunidade.
Segundo o III Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD, 2025), mais da metade dos adultos brasileiros já consumiu álcool, e cerca de um em cada três apresenta consumo pesado episódico, aumentando os riscos físicos e mentais. O uso abusivo cresce entre mulheres e está relacionado a fatores como idade, escolaridade e renda.
Efeitos na saúde:
– Físicos: doenças hepáticas, cardiovasculares, digestivas, maior vulnerabilidade a infecções e risco de câncer.
– Mentais e comportamentais: ansiedade, depressão, insônia, dificuldade de concentração, impulsividade e violência.
Sinais de dependência: desejo intenso de beber, perda de controle, aumento da tolerância, sintomas de abstinência e abandono de atividades importantes.
Tratamento pelo SUS: inclui acolhimento nas UBS, acompanhamento em serviços psicossociais, hospitais para casos graves e programas de redução de danos. O foco é o cuidado humanizado, sem estigma.
Prevenção e políticas públicas: campanhas educativas, regulamentação da venda e publicidade de álcool e programas de atenção primária buscam reduzir os riscos do consumo abusivo.
Reconhecer o uso nocivo e buscar ajuda são passos essenciais para interromper o ciclo de dependência e promover uma vida mais equilibrada.
