Programas têm pouca evidência de efetividade

15 de janeiro de 20092min39

DA REPORTAGEM LOCAL – FSP

Poucos programas de reabilitação no Brasil ou no exterior têm evidências científicas de serem realmente eficazes. Como não há diretrizes padronizadas na área, cada clínica tem sua própria filosofia e são raros os centros que se dedicam às pesquisas científicas e à publicação de dados sobre a taxa de sucesso de seus participantes.

Nos EUA, alguns Estados têm exigido que os programas de reabilitação beneficiados por recursos públicos usem técnicas comprovadamente eficazes em estudos. Em Oregon, por exemplo, 54% do orçamento (de US$ 94 milhões) para serviços de tratamento a dependentes são direcionados a programas que empregam técnicas baseadas em evidências.
Por ano, o governo americano gasta mais de US$ 15 bilhões -e os planos de saúde outros US$ 5 bilhões- em tratamentos para a dependência de substâncias para mais de 4 milhões de pessoas.

Entre os tratamentos prescritos, estão drogas como naltrexone, para dependência de álcool, e buprenorfina, para dependência de narcóticos, e técnicas de psicoterapia e de terapia de comportamento cognitivo -na qual os dependentes aprendem a questionar suposições que reforçam seus hábitos (como “eu sou um caso perdido”) e participar de atividades não-relacionadas a drogas e interesses criativos. (CC)


Sobre a UNIAD

A Unidade de Pesquisa em álcool e Drogas (UNIAD) foi fundada em 1994 pelo Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira e John Dunn, recém-chegados da Inglaterra. A criação contou, na época, com o apoio do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Inicialmente (1994-1996) funcionou dentro do Complexo Hospital São Paulo, com o objetivo de atender funcionários dependentes.



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