Maconha medicinal não existe

16 de outubro de 20191min15
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Existem dezenas de medicamentos feitos a partir de veneno. Da peçonha da jararaca-da-mata, por exemplo, é extraído o peptídeo potencializador da bradicinina para desenvolver remédios para hipertensão Da saliva do lagarto Monstro de Gila, nativo dos Estados Unidos, sai a substância exenatida, utilizada no tratamento de diabetes.

Mas ninguém fala em “veneno de cobra medicinal”, ou” saliva de lagarto medicinal”. Nem se submete a uma picada de jararaca para tratar hipertensão. Por que é que, quando se extrai o canabidiol da folha da maconha, as pessoas (e a imprensa em geral) se referem ao remédio como maconha medicinal? Afinal, o canabidiol é potencialmente útil para uma série de doenças, quando consumido na forma de óleo ou de cápsulas. Não é tragado, nem provoca alterações de consciência. Por que então essa nomenclatura enganosa?

Veja o artigo completo em: https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/maconha-medicinal-nao-existe/


Sobre a UNIAD

A Unidade de Pesquisa em álcool e Drogas (UNIAD) foi fundada em 1994 pelo Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira e John Dunn, recém-chegados da Inglaterra. A criação contou, na época, com o apoio do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Inicialmente (1994-1996) funcionou dentro do Complexo Hospital São Paulo, com o objetivo de atender funcionários dependentes.



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