Estudo associa atendimento médico por uso de maconha a maior risco de demência

5 de maio de 20252min46
maconha

Um estudo com mais de 6 milhões de pessoas, publicado no JAMA Neurology, revelou que indivíduos atendidos em hospitais devido ao uso de maconha têm 23% mais risco de desenvolver demência em cinco anos, em comparação com outros pacientes hospitalizados, e 72% mais risco em relação à população geral. A pesquisa, liderada pelo Dr. Daniel Myran da Universidade de Ottawa, descartou fatores como idade, saúde mental e doenças crônicas.

Embora o estudo mostre apenas uma associação e não uma relação de causa e efeito, especialistas alertam que o uso regular de cannabis pode causar danos neurológicos, problemas cardíacos e transtornos psiquiátricos. O transtorno por uso de cannabis, que pode afetar até 30% dos usuários, está ligado a déficits de atenção, memória e aprendizagem.

O levantamento também mostrou um aumento expressivo nos atendimentos médicos relacionados à maconha, especialmente entre pessoas com mais de 45 anos. Segundo os pesquisadores, o uso frequente pode prejudicar a conectividade cerebral e favorecer fatores de risco para a demência, como depressão e isolamento social.

Link: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/estudo-associa-atendimento-medico-por-uso-de-maconha-a-risco-de-demencia/

Imagem: CBN Brasil


Sobre a UNIAD

A Unidade de Pesquisa em álcool e Drogas (UNIAD) foi fundada em 1994 pelo Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira e John Dunn, recém-chegados da Inglaterra. A criação contou, na época, com o apoio do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Inicialmente (1994-1996) funcionou dentro do Complexo Hospital São Paulo, com o objetivo de atender funcionários dependentes.



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