14 de outubro de 2024

ELETROCONVULSOTERAPIA

24 de abril de 20192min56
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A eletroconvulsoterapia (ECT) é o tratamento somático mais antigo dentre os ainda utilizados na prática psiquiátrica atual e também o mais controverso. A ECT se popularizou nos meados do século XX, entre as décadas de 40 e 60. No entanto, já entre os anos 60 e 80, o uso da ECT encontrou resistência, deixando de ser uma opção terapêutica para muitos psiquiatras e serviços de psiquiatria, que viam o método como sinônimo de uma prática psiquiátrica manicomial ou como mecanismo punitivo. Havia uma associação errônea da ECT com técnicas de tortura, em que os psiquiatras eram acusados de tratar os pacientes de forma “policialesca”. Esta visão estigmatizada se justificou durante um período em que o método era aplicado de forma indiscriminada (até mesmo pela ausência de opções farmacológicas eficazes), muitas vezes sem o consentimento do paciente ou dos familiares e na ausência de dispositivos hoje utilizados, como a anestesia e relaxantes musculares. A partir dos anos 90, no entanto, um novo interesse científico surgiu em relação a este método, com grande crescimento do número de publicações, inclusive com a elaboração de inúmeros ensaios clínicos controlados na área (1) (D).

Veja o artigo completo abaixo:

https://diretrizes.amb.org.br/_DIRETRIZES/eletroconvulsoterapia/files/assets/basic-html/page-1.html

https://diretrizes.amb.org.br/_DIRETRIZES/eletroconvulsoterapia/files/assets/common/downloads/publication.pdf

 


Sobre a UNIAD

A Unidade de Pesquisa em álcool e Drogas (UNIAD) foi fundada em 1994 pelo Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira e John Dunn, recém-chegados da Inglaterra. A criação contou, na época, com o apoio do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Inicialmente (1994-1996) funcionou dentro do Complexo Hospital São Paulo, com o objetivo de atender funcionários dependentes.



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