28 de março de 2024

Hábitos, atitudes e crenças de fumantes em quatro capitais brasileiras:uma comparação com 17 países europeus

28 de novembro de 20133min0

Acesse: Habitos Atitudes e Crencas de Fumantes Tese Dra Analice Gigliotti.pdf

Hábitos, atitudes e crenças de fumantes em quatro capitais brasileiras:uma comparação com 17 países europeus

Analice de Paula Gigliotti

São Paulo- 2002

A dependência de nicotina é a maior causa evitável de adoecimento e morte no Brasil e deixar de fumar é a atitude mais importante que um fumante pode ter em favor de sua saúde. De acordo com dados do último censo, 32,5% da população brasileira fuma, mas pouco se sabe sobre quantas pessoas dessa parcela desejam parar e que fatores as influenciariam a tomar a decisão de abandonar o cigarro. Objetivo: Analisar hábitos, atitudes e crenças de fumantes em quatro capitais do Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Porto Alegre) e compará-los com os de 17 países europeus. Métodos: Oitocentos fumantes foram entrevistados. Estes foram recrutados por amostra intencional de acordo com quotas preestabelecidas, divididas conforme classe social, sexo, ocupação e idade. Resultados: A maioria dos entrevistados declarou desejar deixar de fumar e apresentou grau de dependência de nicotina de baixo a moderado. Quanto maior a motivação dos indivíduos para deixar de fumar, maior o número de tentativas que já haviam feito e maior a probabilidade de terem recebido conselho médico. Apenas 21% do total da amostra recebeu instruções do seu médico sobre como fazer para deixar o cigarro. O fator de maior influência futura nos esforços para parar de fumar foi “preocupação em expor suas crianças, família e amigos à fumaça de cigarro”. A população brasileira, se comparada com a dos países europeus, parece encontrar-se em alto grau de conscientização na “luta antitabaco”.


Sobre a UNIAD

A Unidade de Pesquisa em álcool e Drogas (UNIAD) foi fundada em 1994 pelo Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira e John Dunn, recém-chegados da Inglaterra. A criação contou, na época, com o apoio do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Inicialmente (1994-1996) funcionou dentro do Complexo Hospital São Paulo, com o objetivo de atender funcionários dependentes.



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