As histórias de vitórias e derrotas por trás da epidemia de heroína nos EUA

16 de março de 20172min1
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BBC

Os Estados Unidos vivem, atualmente, uma epidemia de heroína.

Já são ao todo 1 milhão de dependentes, a maioria deles jovens.

A situação é tão crítica que a overdose de heroína já mata mais do que os acidentes de trânsito – um aumento de cinco vezes em relação a 2000, segundo o Órgão de Controle e Combate das Drogas nos EUA.

Segundo especialistas, a escalada do número de dependentes pode ter decorrido de leis recentes que dificultaram o abuso de opioides vendidos sob prescrição médica no país, como a oxicodona, um poderoso analgésico com efeitos similares aos da heroína no organismo.

Isso porque a legislação mudou a textura das pílulas para dificultar esmagá-las e injetá-las na corrente sanguínea.

“Como resultado, os usuários desse remédio acabaram migrando parcialmente para a heroína”, afirmou Angela Me, autora de um relatório da ONU sobre a dependência de heroína nos EUA.

Outra razão, de acordo com especialistas, foi um aumento da oferta da droga, que acabou derrubando seu preço.

No ano passado, o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama pediu ao Congresso recursos da ordem de US$ 1,1 bilhão durante dois anos para ampliar o tratamento para usuários de heroína e analgésicos obtidos por meio de prescrição médica.

A BBC viajou aos Estados Unidos para entender o que há por trás da epidemia. Assista ao vídeo.


Sobre a UNIAD

A Unidade de Pesquisa em álcool e Drogas (UNIAD) foi fundada em 1994 pelo Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira e John Dunn, recém-chegados da Inglaterra. A criação contou, na época, com o apoio do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Inicialmente (1994-1996) funcionou dentro do Complexo Hospital São Paulo, com o objetivo de atender funcionários dependentes.



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