28 de março de 2024

Comissão rejeita área separada em mercado para venda de bebida alcoólica

4 de dezembro de 20164min0
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Agência Câmara de Notícias

Lucio Bernardo Junior / Câmara dos Deputados
 
Araújo: O excessos se devem mais a uma cultura de associar álcool a diversão 

A Comissão de Defesa do Consumidor rejeitou na quarta-feira (23) proposta que pretendia obrigar mercados, hipermercados, supermercados e postos de conveniência a oferecerem aos seus clientes áreas específicas e isoladas para a venda de bebidas alcoólicas. O texto rejeitado é o do Projeto de Lei 2612/15, do deputado Marcos Soares (PR-RJ).

Pelo projeto, menores de 18 anos seriam proibidos de entrar na área exclusiva destinada à venda de bebidas alcoólicas. O descumprimento da medida, segundo o projeto, submeteria o responsável pelo estabelecimento às penalidades previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90).

Ao defender a rejeição do texto, o relator no colegiado, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), considerou que as atuais regras sobre a venda e a publicidade de bebidas alcoólicas já se mostram suficientes para promover o equilíbrio desejado entre consumo responsável e a atividade econômica dos estabelecimentos comerciais.

“Se há excessos, esses se devem muito mais a uma cultura de associação do álcool à diversão e pela falta de conscientização acerca dos males físicos que o abuso da substância pode causar”, disse Araújo.

Atualmente, as restrições ao uso e à propaganda de bebidas alcoólicas estão previstas na Lei 9.294/96, que também trata de produtos fumígeros, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será ainda analisado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Murilo Souza 
Edição – Sandra Crespo


Sobre a UNIAD

A Unidade de Pesquisa em álcool e Drogas (UNIAD) foi fundada em 1994 pelo Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira e John Dunn, recém-chegados da Inglaterra. A criação contou, na época, com o apoio do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Inicialmente (1994-1996) funcionou dentro do Complexo Hospital São Paulo, com o objetivo de atender funcionários dependentes.



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