O Supremo deveria descriminalizar o porte de drogas para uso pessoal? NÃO

26 de outubro de 20202min19
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Não precisamos de mais uma preocupação à saúde mental no país, já sob risco

Antônio Geraldo da Silva
Médico psiquiatra, é presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e da Associação Psiquiátrica da América Latina (Apal)

A Cannabis não pode ser considerada um produto qualquer. Seu consumo, por quaisquer que sejam os meios, vai além do indivíduo e pode atingir toda a sociedade. Sua descriminalização, caso aprovada, levaria à percepção social de que o consumo da droga está liberado.

Tal pressuposto criaria um paradoxo de que, mesmo com a venda proibida, o uso da Cannabis estaria autorizado, impactando diretamente o acesso à substância por crianças e adolescentes. Além disso, é ingênuo acreditar que, com a descriminalização, haverá o enfraquecimento do mercado paralelo comandado pelo tráfico —há ainda o risco de que o aumento do consumo venha acompanhado do crescimento dos índices de violência.

Veja mais em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2020/10/o-supremo-deveria-descriminalizar-o-porte-de-drogas-para-uso-pessoal-nao.shtml


Sobre a UNIAD

A Unidade de Pesquisa em álcool e Drogas (UNIAD) foi fundada em 1994 pelo Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira e John Dunn, recém-chegados da Inglaterra. A criação contou, na época, com o apoio do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Inicialmente (1994-1996) funcionou dentro do Complexo Hospital São Paulo, com o objetivo de atender funcionários dependentes.



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